Lei das finanças locais - pior para os trabalhadores e para o concelho
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- Criado em 23-01-2007
Lei das finanças locais
Pior vida para os trabalhadores das autarquias locais
Pior qualidade de vida no concelho da amadora
- A recente promulgação feita pelo Presidente da República da Lei das Finanças Locais é mais um ataque à capacidade das autarquias desenvolverem o trabalho para que foram criadas.
- Mas nem para todas, pois aqui, na nossa Câmara, o Presidente Raposo, além de ter sido dos poucos, até do seu partido, que defendeu a lei, continua a dizer que a autarquia ainda está melhor de finanças.
- Compreende-se até certo ponto porquê. Há vários trabalhadores que esperam há anos pela promoção das suas carreiras, o que devia ter acontecido ao fim de 3 a 4 anos, mas situações existem em que estão há mais de 6 anos sem quaisquer promoções ou progressões, além de muitos trabalhadores estarem há vários anos a executar tarefas que não têm correspondência com a sua categoria e a sua folha de salário.
- Era bom que o Sr. Presidente tão solicito em fazer a defesa das leis do (des)governo deste país se preocupasse com as condições de trabalho na C.M.A. (algumas bastante precárias) e com a justiça social que tanto apregoa fazendo para isso juz ao velho ditado “o seu a seu dono” e repusesse a legalidade no quadro de pessoal da C.M.A. em vez de o reduzir substancialmente, coarctando a possibilidade de o alargar quiçá com o intuito de entregar algumas áreas de intervenção aos privados, alegando falta de pessoal, como aliás já acontece nalgumas câmaras congéneres (PS/PSD/CDS/PP).
- A situação vivida na C.M.A. não dignifica o poder local democrático nem a Amadora (Município de Abril).
- Talvez por isto também, um dos últimos números do sem sombra de dúvida semanário “independente”, “Expresso”, num ranking de 50 cidades, a Amadora que há 10/15 anos figurava entre as melhores cidades do país em vários níveis (económico/social/cultural/etc…), aparece, pasme-se !, em ultimo lugar. É caso para perguntar: o que é que aconteceu nos últimos 10 anos à nossa cidade?
- Encerramento de empresas e espaços culturais, desinvestimento na massificação desportiva e numa rede de apoio social digna e solidária, etc… mas temos o contraponto, muitas rotundas, muito, muito betão, muitas urbanizações e tentativas de construir mais (Quinta do Estado, Campo de jogos
do Estrela da Amadora, etc…) sem respeito nem atenção à qualidade de vida dos cidadãos da nossa cidade. Como é o caso exemplar da teimosia em emparedar a freguesia de Alfornelos com a construção da CRIL sem estudar as propostas dos moradores, tendo em conta que a CRIL não afecta só Alfornelos mas também Santa Cruz de Benfica/ Buraca/ Damaia/ Venda Nova.
Mais coisas poderíamos dizer, mas pensamos que isto chega para caracterizar esta má gestão da C.M.A. que tendo como génese o ataque aos trabalhadores, aos seus direitos e conquistas afecta também e de forma global toda a população da nossa cidade, colocando-a em ultimo lugar no ranking.
Esta situação pode e tem que ser alterada. Os trabalhadores têm que fazer ouvir a sua voz e lutar pelos seus direitos obrigando a C.M.A. a repor a legalidade e a cumprir a lei.
À população em geral cabe de forma unida e organizada contestar esta fatalidade que se abateu sobre a nossa cidade.
A Alternativa existe!
Amadora, Janeiro de 2007
Célula dos Trabalhadores Comunistas na C.M.A.
Moção CDU na AM Amadora sobre a CRIL, chumbada por PS, PSD e CDS
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- Criado em 21-12-2006
PCP Amadora contra taxa máxima no IMI
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- Criado em 18-11-2006
Em defesa de quem tem dificuldades financeiras graves
PCP entende que o IMI devia ser mais baixo nesta conjuntura
A Câmara Municipal da Amadora aprovou um novo aumento de impostos: o IMI vai ser maior do que devia e podia, já que o Orçamento Municipal suportaria muito bem que a CMA abdicasse de mais este aumento.
Os impostos são cada vez maiores para todos!
De facto, se a gestão socialista quisesse e tivesse vontade política, podia atender às dificuldades financeiras de muitos proprietários idosos e reformados ou a trabalhar mas com salários baixos. Eles são a esmagadora maioria e têm problemas em pagar cada vez mais impostos e taxas de todo o tipo. É que ao IMI somam-se outras obrigações fiscais com a habitação: por exemplo, as taxas de saneamento, as taxas ambiental e de conservação de esgotos.
Mais, e mais grave: vem aí nova avaliação de prédios antigos. Isso acarreta aumento de rendas para os inquilinos e os senhorios nem sequer ganham nada com isso: ao fim e ao cabo, esses aumentos vão ser só para pagar o aumento do IMI!!
Joaquim Raposo defende o Governo contra o interesse geral
Esta é uma política desastrosa do PS contra os habitantes da Amadora. De um lado, o Governo a dar em cima dos mais necessitados, sugando-os até o tutano, se puder. Do outro, a CMA que, na mesma linha, vem agora esmifrar os proprietários de prédios e de casas – o que vai recair em cima também dos inquilinos. Ou seja: prejudica a todos.
Raposo até defendeu a Lei das Finanças Locais contra as Autarquias…
Aliás, nada disto se estranha. Joaquim Raposo, o Presidente da Câmara, não teve pejo de, no recente Congresso da Associação Nacional de Municípios sobre a Lei das Finanças Locais, se ter distinguido a defender o Governo quase sozinho – nem a maioria dos Presidentes de Câmara do PS foram tão longe em defesa do Governo socialista e contra os interesses das Autarquias.
O PS impôs-nos mais este aumento. O PCP, ao contrário, votou contra, em defesa dos habitantes da Cidade da Amadora.
Amadora, Novembro de 2006